Monday, December 15, 2008

A amizade dos nabos

Caros belos desconhecidos,
Aparentemente, o Bruno está de putaria, justificando sua preguiça de postar com motivos absurdescos. Mas, ok, eu também não tenho porra nenhuma pra fazer, estou plenamente de férias e sem muitos compromissos diurnos.
Prometi no post anterior contar a periclitante história do Nabo, ilustre vegetal esbranquiçado que ocupa nossos corações.

Para quem não sabe, a palavra "nabo" tem uma etimologia curiosa e bastante cabível ao nabo em si. Quando pensamos, falamos ou ouvimos "nabo", imediatamente imaginamos algo de natureza desprezível, desimportante, quase um porco-espinho de cadeira de rodas, isto é: a escolha dos morfemas foi sumariamente calculada pelos linguistas e linguiças responsáveis pela nomeação de tubérculos.

Mas, não, eu só estou falando essas coisas pra encher o post, e também porque não faço idéia de como seja a Verdadeira Saga do Nabo.
Só sei que a minha história é assim:

Estávamos eu, Paula, Eric, André, Felipe e Lucas no restaurante japonês. Todos extremamente deliciados com a culinária oriental, enchendo suas panças com frenesi de suburbanos. Até que em um determinado momento da chapada noite, minha saia (BRANCA) é reverenciada pelo atrevido molho shoyu que nadava num Hot Philadelphia. Meu justificado desespero parecia não enxergar o horizonte da solução para o infortúnio. Paula, a Salvadora de Saias, enfim, presenteia a mesa com um nobre conselho: NABOS TIRAM MANCHAS DE MOLHO SHOYU!
Imensamente agradecida com a inusitada solução, não consegui conter minha ansiedade.
Mas, afinal, O QUE É UM NABO? Como ele se parece?

Pedimos ao garçom o nobre alimento, trazido em poucos instantes. Deparo-me com um pedaço relativamente quadrado de um vegetal duro e esbranquiçado. Esfrego o bendito contra minha coxa, até que 86% da mancha desparecia para uma dimensão misteriosa. Meu celular começa a tocar durante esse processo de lavagem a seco. Era nada mais nada menos que Bruno, o Conveniente Amigo nas Horas Difíceis. Trocamos algumas palavras e todos na mesa parecem entretidos com o magnânimo poder do Nabo. O respeitável tubérculo era ovacionado por nós seis. Bruno, evidentemente, estranhou logo o fato.



Conclusão: Nabos são amigos.

Até o próximo post!

1 comment:

Bruno Adnet Santos said...

eu não estraguei porra nenhuma, como eu ia saber que era hora do nabo?