Tuesday, December 9, 2008

Ilustríssimos olhos que jamais comentam neste blog,
Presenteio vocês com meu primeiro post. Sintam-se agraciados. Sentiram-se? Estupendo! Posso, enfim, iniciar meu vão discurso.

Primeiramente, devo parabenizar o criador e idealizador desta espelunca virtual, o magnânimo e meu melhor amiguinho mundano, Bruno Adnet. O título é esplêndido, o template, mais ainda, os textos, de conteúdo complexo e louco.

Em segundo lugar, preciso me manifestar a respeito da propaganda do meu livro, muito cabível a quem vos fala!
"Duelo das reais quimeras" está prontinho e, muito brevemente, sairá dos epiléticos fornos de uma editora qualquer.

Eis o resumo da obra:
"Desencontros, desventuras e desilusões. O universo de Alice Pellegrini preenche as páginas de um romance inusitado. A insólita personagem vive sem lenço, documento e secretária de carne e osso. Não mais que de repente, a rotina de batizar seu gato preto todos os dias é abalada. Uma semana de curiosos acontecimentos desnorteia e encanta a personagem. Um amor de sete dias, blecautes esporádicos e a indistinção entre os sonhos e a vida desperta: eis sua admirável nova vida. Mas mal sabe ela que essas novidades se costuram, formando retalhos de coincidências.

Duas instâncias da mente, Superego e Id, tornam-se os narradores das maravilhas de Alice. Com argumentos de acordo com suas respectivas naturezas, eles tentam impor à história o caráter racional ou onírico. Trava-se, assim, um duelo de perspectivas. O estilo dúbio envolve o leitor, que subjetiva verdades e escolhe sua própria interpretação: há, afinal, realidades ou quimeras?

~

Termino o post com a célebre frase de Theodor Adorno:
"A grandeza de uma obra literária está fundamentalmente no seu caráter ambíguo, que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado."
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Beijinhos e abraços pras pupilas que me acompanharam até aqui.

No próximo post:
A Saga do Nabo Alvejante

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