Sunday, November 8, 2009

Mabel

Minha última "obra" ao tentar escrever um monólogo para um amigo, comecei a escrever e quando sai do transe, me deparei com isto:

Era uma vez uma linda princesinha chama Mabel. Mabel tinha apenas 9 anos e seu corpo já tinha começado a se desenvolver, com 13 anos, tinha um corpo esbelto já, e todas as outras garotas tinham inveja. Mabel tinha uma mente muito jovem ainda e não entendia a inveja, e porque as outras garotas iriam querer o corpo dela, ela trocaria o corpo dela com o das amigas a qualquer hora! Ela realmente se importava com o que têm dentro das pessoas, e não como elas se parecem. Agora, imaginamos, como uma garotinha dessa idade tem um conceito tão bem formado? Deve ter pais excelentes! Mas talvez não tivesse pais, mas se não tivesse, quem ensinaria pra ela tudo isso? Quem ensinaria pra ela do mundo, sobre o corpo dela, sobre como as coisas funcionam, sobre sua primeira menstruação, sobre sexo, sobre faculdade, sobre empregos, e o perigo do mundo à fora. Coitada da pequena princesa Mabel, quem iria ensinar tudo à ela? Bem, os pais dela a ensinariam, mas eles morreram quando ela tinha 8 anos e 3/4 , logo antes dela se desenvolver. E agora, tinha sido obrigada a viver com seu tio Jack, um alcoólatra que era síndico de um prédio horrível perto de uma escola pública medíocre onde Mabel iria crescer.

ELE

Enfim, ele chegou. Ela quase trêmula, assutada pelos fatos posteriormente descoberto, copo de conhaque na mão, bêbada. Ele a olha ficamente, ela retorna o olhar frígido com um desespero calmo e rapidamente desvia o olhar. Nunca esperava que tudo fosse acabar numa quinta-feira denovembro, quase verão, tempo fresco e conhaque. A imaginaçnao dela prmanecia no ilusório, pensando num Sábado a noite, casacs sobretudo, beijos apaixonados, e o cigarro após o sexo. Agora, quinta-feira de um dia comum, era o menos esperado, Eke vai na ozinha, pega o copo, dois gelos , e vola a sala. Sua bebida é uísque, uma últimacoisa ele tem em comm, bebem. Ela ainda estava deitada no sofá, olhando pra cima, lentamente nagando o ar, de um lado para o outro. Não imaginava como iriam sobreviver à isso, era impossível se imaginar vivenco com o mesmo homem, porque agora, não qera o mesmo homem. Ele agora sentado olhando pro nada, apenas espera uma primeira reação da parceira e tem medo desta primeiro reação. Ela olha fixamente para ele e pergunta, finalmente:
- Como? – simples e fatal, como todas as mulheres são, tentando desesperadamente uma resposta que a faça entender mas que nunca a satisfará. Ele suspira, e responde o óbvio:
- Não sei explicar... – ela o corta com um “Ah, claro”
Como sempre, homens nunca conhecem a real razão de todas as suas ações, acham que sabem o porque de tudo até algo inovador aparecer e eles têm de conhecer também, uma nova descoberta, nova flor, nova mulher. Ele sabe que tem que confortá-la de alguma forma, não pode deixá-la neste estado, só o conhaque não vai resolver, mas vai ajudar.
- Eu nunca esperava que isso fosse acontecer – diz ele, tentando explicar
- Nem eu. – ela se senta, acendendo um cigarro
- Se não fosse esse seu vício de repente...
- Cigarro nunca teve significado, é algo inútil, até de se falar
- E porque fuma, já que é inútil?
- Vicio, você mesmo disse.
Silêncio, Muito já foi falado e por enquanto nada dito. Ele está cansado, leva a mão ao rosto e toma um golde de uísque, depois se apóia nos joelhos, enfim ela solta:
- Que saco cara, que saco!
- Calma, não tem razão pra isso.
- A razão, não sei, mas o motivo – ela para, dá uma tragada com os olhos fixos nele – tem com certeza. – Ele bebe mais, ela também. – Eu só queria entender.
- Você sabe que mesmo com todas as explicações possíveis você ainda vai ter perguntas.
- Então, acabou? Tudo?
- Infelizmente, eu acho que sim.

Ela apaga o cigarro, acaba com o conhaque em um gole e se levanta, imediatamente ele também o faz.

- Ele realmente foi um dos melhores.
- Gostava muito dele.
- Então, aonde vamos jantar?



Bruno Adnet Santos 19/06/2009

Aqui tem outra idéia "genial"

Prefácio (de algo estranho)

Olá e bem-vindo a “Como viver sua vida”. Vamos começar? Primeiramente vamos responder algumas perguntas: Quantos anos você tem? Qual sua profissão? Como estão suas relações amorosas e familiares? Você tem problemas no trabalho ou na vida social?
Bem, se você está feliz nada disso importa e você perdeu seu tempo respondendo todas aquelas perguntas. Isso mesmo, se você está feliz com sua vida jogue este livro na cabeça da pessoa bem aí a frente na livraria ou se você estiver em casa jogue pela janela e torça para que acerte aquele cachorro chato que late todas as noites. Se você estiver feliz não se importará!
Um aviso, se você for: sadomasoquista, homossexual, bissexual, emo, nerd, CDF, gordo, magro, forte, fraco, amigável, escroto, fechado, aberto como este livro (que você devia comprar). Eu realmente não me importo, este livro irá te ajudar de um jeito ou de outro.
Este livro se baseia em te fazer liberar todas as coisas e sentimentos mesquinhos presentes na sua vida. Se você realmente seguir as instruções desse livro, você terminará este livro satisfeito consigo mesmo.






Capítulo 1: Nomes
Qual o seu nome?

Bem, isso não me importa. Meu nome pode ser Josephino Astrogildo 1,2,3 de Oliveira 4 e as pessoas ainda irão me chamar de Pedro. Apenas porque eu não paro e meus pés são pretos.
Se você está cansado daquele apelido que você ganhou há anos atrás e fica com a cabeça fervendo quando te chamam te “molhadinho” porque estava na quinta série e o bebedouro molhou suas calças. Aqui é onde aprenderá a perder ele.
DESISTA!
Este apelido irá te assombrar para o resto da vida. Estes “nomes” vem de ações ou acontecimentos em sua volta. Você tem que esquecer de se importar com seus apelidos e abraçá-los como se fossem um ursinho carinhoso. Um jeito de retrucar: Pegue a foto de alguém ou olhe para ela diretamente e analise-a por apenas cinco segundos. Você verá algum defeito nela com certeza. Pegue este adjetivo, ponha-o no adjetivo e você terá um novo apelido para seu amigo, inimigo ou colega de trabalho! Ou até seu porteiro!


NÃO LEVEM NADA DISSO EM QUESTÃO, ESCREVO AGORA NA ATUALIDADE EM CAPS LOCK PARA FICAR DIFERENCIADO, TODOS OS TEXTOS AGORA POSTADOS SÃO DATADOS E VELHOS, MAS AINDA CONTAM COMO MINHA EVOLUÇÃO, ENFIM, SE DELICIEM OU NÃO COM ELES.

Idéia pra um livro

Aqui se segue uma tentativa do começo de alguma coisa:

Beatriz morava em um apartamento no centro da cidade. Morando no sétimo andar, com uma grande varanda, ela conseguia observar todos que passavam em na ocupada esquina. Em todos os domingos ela sentava na varanda e observava as pessoas andando, imaginando quais seriam suas funções e como seriam suas vidas.

Após duas semanas morando em seu apartamento, que atualmente é dona há 3 anos, este interesse nas pessoas se tornou um hábito. Ela almoçava na varanda todos os domingos à tarde, sem perder um dia. Ela ficava imaginando quem poderia ser feliz ou infeliz, casado ou solteiro, chato ou engraçado.

E em todos os domingos ela iria para varanda com um pequeno caderno vermelho, com capa dura revestida por um tecido que lembrava veludo. E ela escreveria as descrições das pessoas que via, estórias inventadas por ela e ainda conseguia falar das famílias dos desconhecidos que passavam na esquina.

Ela perdia eventos, viagens e encontros apenas para escrever sobre os desconhecidos de sua varanda, inventando contos extraordinários para seus desconhecidos, ou em dias chuvosos, estórias mais trágicas, e quando o sol batia em seu rosto, escreveria estórias românticas ou de aventura.

Quando via uma família passar, escrevia sobre estórias infantis. Quando um casal passava, ela escreveria sobre estórias tão românticas que chegavam a precisar de censura às vezes. Quando via animais, criava animais falantes, agindo como humanos.

Ela escrevia tanto que aquele pequeno caderno vermelho não foi o bastante para sua vasta imaginação. Ela comprava mais cadernos à cada dois meses, apenas para suprir sua necessidade de escrever.

Contraditoriamente à seu hábito, Beatriz era uma fotógrafa bem sucedida que tinha uma galeria à algumas quadras de seu apartamento. Mas, sua ocupação ajudou suas histórias, pois ela conseguia tirar lindas fotos para dar ilustrações à suas estórias.


Na fronteira

Na fronteira

“Só tenha cuidado para não se machucar

A divisão de mundos é coisa de filósofo

E quem não sabe voar não entra aqui”

Seu mundo não quer que você vá

O novo mundo não quer que você fique

Seus amigos lamentam sua partida

Mas você sempre irá lembrar que eles te deixaram voar

O novo mundo te espera, te acolhe, guarda novas aventuras

Talvez as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá

Mas como você pode voar, com certeza vai retornar

O velho mundo dá adeus, agradece e diz bye bye

Mas nunca fala que acabou

Sempre estará lá, a te esperar

O novo mundo sempre a te receber

E seus amigos, sempre deixaram você voar

Bruno Adnet Santos – 29/06/2009

BRUNO ADNET SANTOS, A POSITIVO


Bruto, realista, único, notório, outro

Admissível, distinto, nada, excessivo, transeunte

Satisfeito, amigável, nocivo, transgressor, osmótico, sensível

Não me intitulo um poeta, mas um amante da escrita

Fujo sempre com ela, e ela aparece só quando quer

Ela é minha amante, indiscreta para uns

E desconhecida para outros

Não sou aluno nota dez nem A

Já fui, agora escrevo...

Odeio que me interrompam

Às vezes é por uma boa causa

Minha amante, sempre bem-vinda

Mas antes dela há coisas mais lindas

Ela não me deixa esquecer sua idade

Ou seu dono

Ainda tenho que admitir outro amor

Aquele irrefutável, poucos tem, muitos o conhecem

Não tema minha amada, não fique com ciúme

Só vou te esquecer quando estiver no cume

Até lá, fuja comigo e venha encontrar

Em qualquer outro lugar eu não quero ficar

Bruno Adnet Santos - 02/07/2009

179

O que é um ônibus? Meio de transporte público, alguma meta de algum governo, enfim é um ajudante para locomoção de corpos de um lugar para o outro. Mas o que acontece quando essa bendita locomoção se faz de um lugar muito distante? Digamos, do Humaitá para a Praia da Barra, temos uma única escolha, o famoso 179. Mas porquê? E por favor respondam se possível, se o ônibus, meio de transporte público, meta de governo, porque só existe um que leva pra Barra? O caminho pra Barra tem muitos bairros e muitos lugares que passa antes de ir para Barra. OK, então fica óbvio né, se tem um ônibus que faz esse percurso todo porque outro pra fazer o mesmo percurso? Que tal a razão mais óbvio de todas, o sofrimento do povo, a reclamação na boca de todos: Enche pra caralho.

Eu tenho que usar o termo "locomoção de corpos" porque dentro do ônibus lotado, a mistura do calor, dos toques e encostes de desconhecidos, a intimidade inexistente entre todos, nenhuma pessoa é pessoa, se perde a identidade humana, que se prevalece apenas na educação (de poucos) que cedem o tão desejado lugar de sentar para idosas e crianças.

Parece que dentro de um ônibus lotado é a mesma coisa que lançar 10 leões numa jaula e apenas uma gazela. A probabilidade dessa gazela sair viva é bem maior do que enfrentada por apenas um leão, estes leões vão se atacar, se matar, se rasgar por esse pedaço de comida que vale a pena a morte de um de sua própria espécie. E nós somos os leões e os assentos, a gazela.

Ok, talvez tenha exagerado a metáfora um pouco, mas como já disse, dentro do ônibus a identidade humana e racional se perde. Permanece apenas o instinto, dentro de todos os animais, a diferença é que nós pensamos, nós pensamos principalmente em quando nosso ponto chegar, quando vamos sair, quando toda essa gente vai sair? Se pelo menos pudéssemos alcançar a metafísica de nossa própria alma, alcançar o estágio de puro extâse, talvez dentro do ônibus não nos importaríamos com a presença suada dos corpos, talvez nem os sentíssimos.

Isso nos deixa a pensar, a metafísica, o poder da mente, porque não podemos usar a famosa lei da atração para conseguirmos um 179 vazio? No dia anterior, ir dormir com este pensamento na cabeça: "amanhã pegarei o 179 vazio, eu vou ser o primeiro no ponto, vou conseguir!". Acho que não é levado em conta as outras variáveis da vida, como o atraso dos amigos, o esquecimento de coisas e as outras milhares de pessoas que estão pensando a mesma coisa na mesma coisa.

Temos que realmente ACREDITAR que o ônibus está vazio pra lei funcionar, literalmente chegar ao estado beta da mente de pura imaginação e ver o 179 vazio e sentir o espaço para sentar e relaxar se ficar confortávelmente por 30 minutos com o ar batendo em nossos rostos e chegarmos sem estresse e sem briga entre nossas queridas amizades.

Agora eu quero ver quem vai acreditar num ônibus vazio quando você está em pé, com 4 pessoas em pé a sua volta quando realmente só tem espaço pra uma, quando você estiver sentindo o calor afetar os seus sentidos, quando você ver que não tem opção a não ser se manter o mais parado possível para não cair, quando o equilíbrio que te segura depende apenas de sua própria força que você quase não confia mais.

Em conclusão, lhes dou um conselho, façam-se favores e peguem o 179 cedo na manhã quando ele realmente não está tão lotado, quando as pessoas ainda não acordaram ou já foram pro trabalho. Por favor, vá com calma. Não beba se for dirigir e se for beber, me chame.



Tuesday, May 19, 2009

Transe ilícito (Parte II)

De doze por oito pra nove por sete, a pressão abaixa com as tragadas na erva que circula. Perguntam se está sozinha. Você diz que sim, mas desconversa.

Um homem com muitas sardas (visíveis mesmo no escuro) se aproxima em silêncio. Você sente os efeitos da droga e dispara um elogio ao desconhecido:
- Você é bonito.
- Sou?
- É. A sua aura...

Embora sinta o mundo desacelerar, sabe que os pensamentos fluem como nunca. Não formula frases completas nem acompanha seqüências lógicas – as idéias surgem, mas logo morrem. As superfícies desaparecem, pois você só busca a essência de cada coisa. Não importam os cabelos cor de ferrugem ou os olhos castanhos: você se interessa pela identidade escondida atrás da máscara.

Ele estende a mão, esperando um cumprimento. Você se levanta e puxa o sujeito para a pista, onde se desmancha em movimentos aleatórios. O ruivo aprova a manifestação psicoativa da sua dança e observa de perto o ir e vir dos seus braços esticados. A música termina e ele te leva ao corredor do apartamento. Vocês ficam mais sozinhos do que nunca estiveram.

Sua introversão inicial se torna lenda com essas quatro palavras:
- O que você quer?
- Qualquer coisa.
- Eu não posso!

Você repele a idéia absurda de trair. Não entende esse querer e culpa a droga pelo seu desejo. Visualiza a cena: corpos de almas distantes enroscados no corredor. O transe ilícito em todos os sentidos.
- Não pode por quê?

Abre a boca sem emitir som. Vira o rosto. Abandona o rapaz. Após poucos segundos, esquece pra sempre a iminência do adultério, nem tão iminente assim.

Pega uma cerveja e se afasta de rostos atraentes. Percebe que alguém pode te reconhecer e se esconde. Conhecidos de conhecidos passam sem te notar. A multidão escurece as feições, que se despersonalizam na pista.

Você se isola, mas as performances de troca de casais continuam a diverti-la. Vê que duas pessoas se excluem num canto e derrubam um vaso de flores. No chão, cacos e pétalas se reúnem aos copos vazios. O estrépito é ignorado por todos.

O homem aperta o outro contra o peito e desliza a mão pela sua cintura. A calça jeans de cós baixo mostra a cueca xadrez do garoto apalpado.

Deja-vu.

O infeliz objetivo se cristaliza na sua frente. O flagrante entorpece sua sensatez e você não cogita nada além de vingança. Seu homem com um homem? Ou era aquela uma fêmea de poucos cabelos?

Wednesday, May 13, 2009

Transe ilícito (Parte I) por Belle

A madrugada avança sobre o corredor e aposenta suas luzes automáticas: breu. Seu dedo toca a campainha duas vezes. Sabe-se, contudo, que não haverá resposta. O indicador persiste e pressiona longamente o botão amarelo.

Acredita, sem crer, que é ainda cedo para explicar sua vinda ao quinto andar desse condomínio de luxo. Enquanto se ocupa com a espera, assiste de olhos fechados à cena que se desenrola atrás da porta.

Os sons previsíveis da guitarra se desencontram no último volume. Um baque contra o chão denuncia a embriaguez de pernas que tropeçam na caixa de som. A madrugada, já hostil, toca a campainha mais uma vez.

A angústia cresce no corredor. Sua expectativa inala a apnéia acesa pela festa. Eles puxam, prendem, soltam e passam. Lá dentro, todas as janelas estão fechadas. É compreensível, portanto, que a sala não abasteça devidamente os (cinzentos) pulmões dos convidados.

Toca a campainha mais uma vez. Revolta-se com a patetice de seu gesto. Eles nunca vão lhe ouvir. Encosta na maçaneta e, sem forçá-la, abre a porta. Sabe que ninguém percebe sua presença e escolhe o sofá mais afastado do tumulto. Espreme o quadril ao lado de muitos outros e tem a súbita necessidade de ocupar as mãos.

Acende um cigarro; a confiança da nicotina invade seu sangue. Levanta o rosto em direção à pista e observa o ir e vir dos copos e corpos que os seguram com ensaiado desdém. O espetáculo lhe entretém.

Ri com o canto da boca e pensa que não há melhor ocasião do que uma festa para se notar o desespero de se inserir, reconhecer-se no coletivo e atuar perfeitamente como membro do clã. Todos os convidados seguem seus papéis à risca. O roteiro diz que devem beber, saber beber, fumar e saber fumar. Essa conduta gera um entrosamento óbvio das criaturas, avessas à solidão.

Lembra-se, por fim, de seu objetivo inicial. Olha pra frente e encara seu próprio rosto refletido no espelho. Você se reconhece e sabe que não está aí por acaso.

Seu destino é o que você escolher em seguida.

Sunday, May 10, 2009

Física Hippie

Pra eu não esquecer de escrever mais tarde sobre o dia 10/05/2009, não estudei física para ajudar uma porto-riquenha hospedada na minha casa a ir pra feira-hippie, ainda não estudei e com certeza não posso postar agora.

See you later, bloglilator

Saturday, April 4, 2009

Meus 2 textículos/ Prólogo

Ei amiguinhos! Leiam isto antes de tudo!

Meus 2 textículos estão aqui embaixo!
Não, não é isso, eu escrevi 2 textos e não histórias, e pra divulgá-los, postei-os aqui no blog.

Any press is good press, não?

Os dois textos são o resultado de realmente não querer prestar atenção nas aulas e tentar fugir da realidade, você vai entender tudo ao ler. 

Considere um texto escrito por um anônimo, e não pelo seu amigo-louco Adnet, quem é escritor sabe do que eu estou falando, mas quem disse que eu sou um também? =p

Enfim, eles não estão na ordem, ou estão. Blá, você escolhe, afinal, eu escrevi, você que vai ler, então vai logo ler!


Escrevo, logo penso, logo existo

Não consigo me segurar. Escrever é uma coisa tão boa, aula é uma coisa tão inútil. Considero tudo um requisito pra fazer o que EU quero, talvez não saiba o que é, ainda. Escrever é minha fuga, estou escrevendo sobre minha escrita, não tem sentimento melhor; com exceções, muitas exceções. Eu fujo, ouço vozes, conversas e não me mexo; não tenho informação, nada me importa, meu pensamento se fixa no papel e assim pára de ser finito. Agradeço à escola a me ensinar a ler e escrever, senão eu não estaria presente. Ainda estou fugindo, não estou mais aqui: "Tem algo de errado com ele" ; "Ele está ocupado" ; agora estas são minhas características: errado e ocupado. Sinto que não existo mais, eu fugi, não pertenço à realidade, meu eu-físico está em transe, eu penso e falo e grito, mas minha mão escreve tudo. Estou sozinho, quando alguém me chama a atenção, peço um momento com a outra mão; parar de escrever é inaceitável, me diga, como vou parar de pensar? Não paro, nunca, logo minha escrita é infinita. Se pensamentos são jogados ao universo e são infinitos, também é minha escrita. Não diferencio pensamentos de frases escritas, se eu não estou escrevendo, eu não estou pensando, então como eu paro de escrever? Se eu não soltar, continuarei pra sempre, até a hora de comer. Eu como, assim penso, assim escrevo. Se um dia alguém ler e ouvir isso será maravilhoso. Que esta carta-que-não-é-carta seja impressa num livro de português ou literatura, ou na ficha médica de um hospício. Minha mente está enfraquecida e ainda permanece ativa, presente até demais, se não parar agora, nada acontecerá. Preciso parar, a aula de história começou há 16 minutos, e eu teci a imortalidade, ou me inscrevi num hospício, te verei em outra vida, adeus.

Sou frio e calmo, simplesmente

A prova começa a ser corrigida. Eu me recuso a saber e reconhecer meus erros antes da hora; quando minha prova chegar, eu entenderei. Vou ao banheiro para esvaecer, a descida é lenta e distraída; quanto mais eu demorar, mais vou ignorar o ambiente desagradável ao qual não quero voltar. No pátio, as gotas finas de chuva trepidam no chão, o silêncio e o frio são confortantes, este ambiente é agradável. O banheiro acabou de ser limpo, não há incômodos ou cheiros; Lavo as mãos e o rosto com água fria, minha calma se expande. Eu encontro conforto na sua memória. "Olhos caramelo verde claro", você disse, nunca tivera uma de definição tão boa de um tal tão simples como a íris. Fora do banheiro não está frio, mas fecho o casaco para me agasalhar, as luzes são acesas as 08:13 da manhã. A subida é lenta, mas desta vez cartazes e matérias de jornal prendem minha atenção; "Noite na Taverna" e "O Globo" são meu foco por meros segundos, e você me vem à tona. Na subida a cantoria chula de funk com o bater de palmas rítmicas, pela primeira vez, não me irrita; com você na cabeça, devaneios sobre o futuro e o passado são constantes. Na sala de aula, tumulto; eu sabia que ia sentar e escrever sobre você e como estou me sentindo, é simples e bom, como o frio no inverno. Eu sento, o caderno está aberto e a caneta à minha mão, você é minha inspiração. Meu foco é escrever e mesmo entre gritos, conversas alheias, batuques e incômodos, meu foco é escrever. Meu tom é calmo e frio, na minha frente, batuques constantes, eu reclamo. Como sou calmo e frio, para outros sou escroto, eu mudo de lugar. Ao levantar a cabeça descubro que o gabarito da provas está no quadro-negro-verde. Se eu não tirei zero fui sortudo. Escrever é a única coisa que me tira daqui, eu estou com a minha cabeça, estes são meus pensamentos. No monte do Himalaia também estaria escrevendo, mas estou numa sala de aula. Estou neutro, frio e calmo, minha escrita perdeu o interesse e eu me recuso a parar, não quero estar aqui. Minha cabeça está vazia, não consigo escrever nada além de que minha cabeça está vazia. Você é meu ícone, simplesmente. "Olhos caramelo verde claro", meus próprios olhos te trazem à minha cabeça, apenas nós dois na minha cabeça, separados pela realidade distante. Não quero romantizar, sou frio e calmo, não romântico. Meu texto se torna desinteressante novamente, adeus.

Friday, March 20, 2009

Post on post

Hey hey hey!

Agradecimentos à todos os comentários sobre "Álcool, risadas e nudismo parcial", nosso post mais lido do blog, escrito por yours truly!

Os comentários que eu digo são todos ao vivo ou via msn! Mas sintam-se livres para comentar em todos os posts, menos este... todos menos este...

Obrigado amigos imaginários, nosso blog assim começa a ahasar

Thursday, March 12, 2009

I'm stealing your friends... bitch

11/05/2009

O dia já terminou estranho, com minha cabeça há 3200 anos atrás e tentando fazer sanduíches certos e ainda sem luz em casa. No dia onze, após um cansativo dia inteiro de aula, era hora de mais trabalho! Fazer um relatório do filme "Tróia" realmente fode a mente, e faz com que pessoas criem palavras como "géia" pra dar um exemplo de iato, errar a própria idade (esse fui eu) e ainda mais pensar que quem vinha da Grécia era "greciano" (eu de novo). Eu não era o único autista do dia, com 2 horas e meia de filme tentando descobrir a filosofia de tudo, todos conseguimos escrever: "mito x razão", e isso foi tudo mesmo. 
Na hora de comer, meu sanduíche foi criticado, me senti recusado! Não podia nem comer meu pobre sanduíche humilde apenas composto por manteiga e presunto e não era "perfeito".
Enfim, o desnecessário que fique calado. Ao voltar pra casa, o bairro inteiro estava sem luz. Vamos na escuridão completa pelas escadas guiado apenas com o celular e uma mulher querendo companhia, depois de subir 6 andares, cheguei no meu, o segundo andar. Consegui uma pequena lanterna e fui mais 10 andares, acompanhando a mulher e o que ganhei no final foi um bom exercício descendo as escadas de volta.


12/05/2009

Vamos lá, últimas aulas, e vamos fingir que estamos vendo um filme chato pra cacete! "Eles Vivem" com certeza, é um saco! Depois, mudando a rotina, vamos pro Rio Sul almoçar e comprar um livro didático e encontramos nossa primeira pessoa randômica do dia na Saraiva, fui procurar meu livro na área de DVD's e fui conversar com a pessoa randômica. Depois do almoço, fui pra casa. Dormi por 15 minutos e dentista na Gávea! Gávea, isso não é perto da PUC? Sim! Mas quero dormir, vamos pegar o ônibus e ir pra casa... Opa, moço, aqui não é o Humaitá, aqui é a PUC!

Sim, por acidente do destino, parei na PUC e decidi ir ver a Belle, claro nada randômico. Fui lá e encontrei minha segunda pessoa randômica do dia, e conheci mais duas conhecidas apenas por orkut! E finalmente, Pires! Hooray hooray horrau! Vamos lá, se você tivesse que estudar, você não beberia uma cerveja antes? Então, pra isso que o Pires serve! Por cortesia de Adnet, bebemos não só 1 mas, duuuuuas garrafas. Pô, antes da aula, não podiam exagerar. 

Encontrei Belle no sinal e fomos lá encontrar mais pessoa randômicas pela PUC. A contagem pára aqui, porque depois de encontrar muita gente randômica, a aleatoriedade de encontrar pessoas diminui. Que frase divertida de entender, não?

Claro, todos do Andrews, se não Andrews, de onde seria? PUC e mais PUC e um pouco de PUC depois, hora de ir embora. Vamos pegar a primeira coisa que me aparece, Metrô na Superfície vamos lá! 

Chegando no Jardim Botânico, uma outra mulher randômica e desconhecida desceu pois estava muito trânsito e talvez fosse melhor pegar um taxi, porque ainda tinha que pegar o vestido na lavanderia, e ela falava alto o bastante no celular pra todos ouvirem sua história. Blá! Tem muito trânsito, desci ali também. Vamos propositalmente ver uma pessoa aleatória, meu professor de violão. Cheguei lá, NADA mudou. Mas depois de muita espera, meu DVD do Borat emprestado para meu professor em junho de 2008, ou antes, retornou as minhas mãos!

Hooray! Sucesso e mais sucesso para Adnet! Andando, caminhando e cantando a canção, parei no ponto de ônibus e olha o 409 parando! Run Adnet, run! Cheguei lá e minha perna entrou no ônibus, o resto não. O motorista foi muito gentil, e ficou olhando com cara de pena pra mim em vez de abrir a porta, depois de alguma procura, fui liberto. 

Chegando em casa, o encontro de mais um pessoa aleatória na portaria, um amigo que não vejo há algumas semanas e agora, finalmente cheguei e estou escrevendo esse post talvez não-bom, mas com certeza fora da rotina.

Fale o que achou ou se achou ruim, porque você ainda está lendo?



Long time no post

O título diz tudo, Belle e Bruno (não Sebastian) são muito ocupados pra escreverem todos os detalhes minuciosos e talvez chatos da vida deles, então todos que a gente acha que lê esse blog vão ter que se contentar com experiências bizarras de nossas vidas, aí vem uma, melhor ir embora antes dela chegar...

Sunday, February 15, 2009

Andando sobre latas amassadas

Pré-post: Apenas um pequeno aviso antes de você, caro leitor inexistente, começar a ler. Esse post contém cenas parcialmente ilícitas, então se você for um baladeiro ou é um aspirante de baladeiro, relaxe e sinta-se a vontade para se identificar com os parágrafos que estão por vir, mas se não for, leia do mesmo jeito, e tente se adaptar à um novo estilo de vida baladeiro.

Monday, February 9, 2009

Alistamento Militar

Hey amiguinhos imaginários!

Desculpe pelo atraso dos posts, mas nós somos muito vagabundos então nem escrevemos. Então, aqui vamos nós:

Acordei ás 5:37 mentalmente, pois como todos os despertadores bons eles não tocam na hora certa. Fiquei uns 20 minutos descobrindo as diversões do meu despertador com rádio e mexendo no orkut, supreendentemente, tinha alguém online. Depois da tecnologia matutina, um copo d'água e um banho gelado foi o meu ritual de acordar, peguei meus documentos e vamos lá. 
Depois de chegar na Gávea, andei mais um pouco até encontrar uma fila aparentemente nem tão grande. Cheguei lá e já eram quase sete horas da matina, os baladeiros estavam caindo na cama, os estudantes em sala e os trabalhadores dirigindo pro trabalho, e ainda com o mundo em movimento as ruas estavam completamente vazias. 
Esperei e esperei, e os portões se abriram, o que não significou nada porque por mais que eles tivessem abertos, ninguém podia entrar. Esperando e esperando, e sendo comido vivo por mosquitos, vou avançar a história em uma hora e 40 minutos, quando finalmente começaram a distribuir números. Na verdade, não esperei muito e fui chamado, dei minhas informações, escreveram todas elas no computador, que foram impressas no papel, carimbadas, assinadas e coladas com uma foto minhas.


Ok ok, você deve estar pensando: "Ok, que história de merda foi essa?" Mas toda história é uma história e nunca dissemos que todas seriam boas. E já que não postamos há muito tempo, mas muito tempo mesmo, decidi escrever isso.

Boas aulas pros desafortunados e boa vagabundeagem pros vagabundos de férias

Friday, January 16, 2009

Warning Sign

A warning sign...

Seu mundo era indiscriminado; não havia símbolos. Nada possuía significação. Tudo que via era matéria. Só se enxergava a existência muda de tudo ao seu redor. A criatura enxergava o objeto como a coisa em si, em sua verdade e eternidade. A garota viu a lótus. Viu a sua essência. Não a julgou flor, azul, planta - sequer imaginava seu Reino Plantae. A música estourava seus ouvidinhos infantis e ela seguia o ritmo sem interpretar a continuidade de acordes, intrumentos e palavras vãs.

When the truth is... I miss you.

A mesma canção agora entoava o canto do rapaz anestesiado pela erva do jardim. Via-se em seu quarto a expressão de seu interior: copos vazios, roupas espalhadas, cartas escritas a ninguém e a ponta de um baseado de três dias atrás. Saudades de quem? Saudades de tempos que não voltam mais?

And I´m tired...I should not have let you go.

As palavras ecoavam no ambiente escuro cortado por vozes, fumaça de cigarro e eletrizantes raios verdes disparados de uma caixinha ao lado do Dj. Aquele era um culto dançante. Estavam todos em transe. A música ensurdecia e enternecia os corações comovidos com a bucólica melodia de Warning Sign.