Sunday, November 8, 2009

ELE

Enfim, ele chegou. Ela quase trêmula, assutada pelos fatos posteriormente descoberto, copo de conhaque na mão, bêbada. Ele a olha ficamente, ela retorna o olhar frígido com um desespero calmo e rapidamente desvia o olhar. Nunca esperava que tudo fosse acabar numa quinta-feira denovembro, quase verão, tempo fresco e conhaque. A imaginaçnao dela prmanecia no ilusório, pensando num Sábado a noite, casacs sobretudo, beijos apaixonados, e o cigarro após o sexo. Agora, quinta-feira de um dia comum, era o menos esperado, Eke vai na ozinha, pega o copo, dois gelos , e vola a sala. Sua bebida é uísque, uma últimacoisa ele tem em comm, bebem. Ela ainda estava deitada no sofá, olhando pra cima, lentamente nagando o ar, de um lado para o outro. Não imaginava como iriam sobreviver à isso, era impossível se imaginar vivenco com o mesmo homem, porque agora, não qera o mesmo homem. Ele agora sentado olhando pro nada, apenas espera uma primeira reação da parceira e tem medo desta primeiro reação. Ela olha fixamente para ele e pergunta, finalmente:
- Como? – simples e fatal, como todas as mulheres são, tentando desesperadamente uma resposta que a faça entender mas que nunca a satisfará. Ele suspira, e responde o óbvio:
- Não sei explicar... – ela o corta com um “Ah, claro”
Como sempre, homens nunca conhecem a real razão de todas as suas ações, acham que sabem o porque de tudo até algo inovador aparecer e eles têm de conhecer também, uma nova descoberta, nova flor, nova mulher. Ele sabe que tem que confortá-la de alguma forma, não pode deixá-la neste estado, só o conhaque não vai resolver, mas vai ajudar.
- Eu nunca esperava que isso fosse acontecer – diz ele, tentando explicar
- Nem eu. – ela se senta, acendendo um cigarro
- Se não fosse esse seu vício de repente...
- Cigarro nunca teve significado, é algo inútil, até de se falar
- E porque fuma, já que é inútil?
- Vicio, você mesmo disse.
Silêncio, Muito já foi falado e por enquanto nada dito. Ele está cansado, leva a mão ao rosto e toma um golde de uísque, depois se apóia nos joelhos, enfim ela solta:
- Que saco cara, que saco!
- Calma, não tem razão pra isso.
- A razão, não sei, mas o motivo – ela para, dá uma tragada com os olhos fixos nele – tem com certeza. – Ele bebe mais, ela também. – Eu só queria entender.
- Você sabe que mesmo com todas as explicações possíveis você ainda vai ter perguntas.
- Então, acabou? Tudo?
- Infelizmente, eu acho que sim.

Ela apaga o cigarro, acaba com o conhaque em um gole e se levanta, imediatamente ele também o faz.

- Ele realmente foi um dos melhores.
- Gostava muito dele.
- Então, aonde vamos jantar?



Bruno Adnet Santos 19/06/2009

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